Francis Ford Coppola em visita a Romênia. | |
Nome completo | Francis Ford Coppola |
Outros nomes | Francis Ford |
Nascimento | 7 de abril de 1939 (71 anos) Detroit, MI Estados Unidos |
Ocupação | Diretor, produtor, roteirista |
Cônjuge | Eleanor Coppola (desde 1963) |
Atividade | 1963 – actualidade |
Óscares da Academia | |
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Melhor Roteiro Original 1970 - Patton Melhor Roteiro Adaptado 1972 - The Godfather Melhor Diretor 1975 - The Godfather: Part II Melhor Filme 1975 - The Godfather: Part II Melhor Roteiro Adaptado 1975 - The Godfather: Part II |
Francis Ford Coppola (Detroit, 7 de Abril de 1939) é um produtor, guionista, realizador eactor norte-americano reconhecido internacionalmente pela franquia O Poderoso Chefão. É pai da também cineasta Sofia Coppola e tio do ator Nicolas Cage. Foi indicado 14 vezes aoAcademy Awards e 5 vezes a Palma de Ouro de Cannes.
Índice |
Nascido em Detroit, em 1939, numa família ítalo-americana, Coppola cresceu no bairro deQueens em Nova Iorque, para onde a família se mudou após o seu nascimento. O pai, Carmine Coppola, era músico e compositor (uma canção sua surge em Tucker: Um Homem e o Seu Sonho, 1988) e a mãe atriz. Quando tinha nove anos contraiu poliomielite.
Coppola estudou cinema na UCLA e enquanto por lá fez inúmeros pequenos filmes. Nos fins da década de 60, começou a sua carreira profissional realizando filmes de baixo orçamento com Roger Corman e escrevendo roteiros.
Logo a seguir à realização do seu primeiro filmeYou’re a big boy now, foi oferecida a Coppola a direcção da versão para cinema do musical daBroadway, Finian’ s rainbow, protagonizado por Petula Clark, no que era o seu primeiro filme nosEstados Unidos, e pelo veterano Fred Astaire. O produtor Jack Warner, mal impressionado com o aspecto hippie de Coppola, deixou-o entregue a si mesmo. Coppola pegou o elenco e foi para Napa Valley rodar os exteriores, mas as diferenças entre estas filmagens e as gravadas em estúdio eram enormes, o que resultou num filme pouco homogêneo. Sendo feito com material obsoleto, o sucesso não foi grande, mas sem dúvida o seu trabalho com Petula Clark contribuiu para a sua nomeação para o Globos de Ouro como melhor atriz.
Em 1971 Coppola ganhou um Oscar pelo seu roteiro em Patton, no entanto, o seu nome foi indicado como roteirista e diretor de The Godfather em 1972 e The Godfather: Part II em 1974, tendo ambos ganho Óscares de "melhor filme" (refira-se que "The Godfather: Part II, foi a primeira seqüência a conseguir este feito).
Durante este período escreveu o roteiro para The Great Gatsby, estrelado por Mia Farrow e Robert Redford, que foi um desastre completo em nível comercial e da crítica, e produziu o segundo(o primeiro foi THX 1138) filme de George Lucas, American Graffiti.
Após o sucesso dos dois Godfather, Coppola dedicou-se a um projecto ambicioso, Apocalypse Now, baseado em Heart of Darkness de Joseph Conrad. A realização do filme foi marcada por inúmeros problemas, desde tufões, e abuso de drogas, até ao ataque de coração de Martin Sheen e à aparência inchada de Marlon Brando, que Coppola tentou esconder, filmando-o na sombra. O filme foi adiado tantas vezes, que chegou a ser alcunhado de "Apocalypse Whenever". Quando finalmente estreou, o filme foi amado e odiado pela crítica e os seus elevados custos quase levaram ao colapso da American Zoetrope, o estúdio recém criado de Coppola. No documentário de 1991, Hearts of Darkness: A Filmmaker’s Apocalypse, dirigido pela esposa de Coppola, Eleanor Coppola, Fax Bahr e George Hickenlooper relatam as dificuldades que a equipa passou e mostra cenas dessas dificuldades filmadas por Eleanor.
Apesar dos contratempos e problemas de saúde que Coppola sofreu durante a filmagem de Apocalypse, continuou com os seus projectos. Em 1981 apresentou a restauração do filme de 1927 Napoléon, editado nos Estados Unidos pela Zoetrope. No entanto, somente em 1982 é que Francis voltou à realização, com o filme One From the Heart, que foi um fracasso enorme, tendo no entanto criado um certo culto à sua volta anos depois. Esse filme lhe deixou uma dívida de US$ 30 milhões. Isso, somado a falência de seu estúdio, o American Zoetrope, fez com que o diretor entrasse em um período conturbado, em que teve que aceitar dirigir e associar seu nome a diversos trabalhos encomendados, que normalmente não lhe despertariam interesse.
Em 1986, Coppola e George Lucas dirigiram o filme Captain Eo, com Michael Jackson, para os parques temáticos da Disney, que até à altura tinha sido o filme mais caro por minuto já feito.
Em 1990 completou a série dos "Godfather" com The Godfather: Part III que, apesar de não ter sido tão aclamado pela crítica como os anteriores, foi um grande sucesso de bilheteira.
Recentemente Francis Coppola afirmou que O Senhor dos Anéis é uma obra magna e insuperável do cinema, o que causou grande controvérsia.
Ganhou o Óscar de Melhor Realizador, por O Poderoso Chefão II (1974). Recebeu ainda três nomeações nesta categoria, O Poderoso Chefão (1972), Apocalypse Now (1979) e O Poderoso Chefão III (1990).
Ganhou o Óscar de Melhor Argumento Adaptado por duas vezes, por O Poderoso Chefão (1972) e por O Poderoso Chefão II (1974), dividindo sempre o prémio com Mario Puzo. Foi ainda nomeado nesta categoria por outras 2 vezes: por Patton: Rebelde ou Herói? (1970) e por Apocalypse Now (1979).
Ganhou o Óscar de Melhor Filme como um dos produtores de O Poderoso Chefão II (1974). Foi ainda indicado nesta categoria por outras quatro vezes: Loucuras de Verão (1973), A Conversação (1974), Apocalypse Now (1979) e O Poderoso Chefão III (1990).
Recebeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Argumento Original, por A Conversação (1974).
Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Realizador por duas vezes: em 1972, por O Poderoso Chefão, e em 1979, por Apocalypse Now. Foi ainda nomeado nesta categoria por O Poderoso Chefão II (1974), A Conversação (1974), Cotton Club (1985) e O Poderoso Chefão III (1990).
Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Argumento por O Poderoso Chefão (1972), juntamente com Mario Puzo. Foi ainda nomeado nesta categoria por O Poderoso Chefão II (1974), A Conversação (1974) e O Poderoso Chefão III (1990).
Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Banda Sonora em 1979, por Apocalypse Now.
Ganhou a Palma de Ouro por duas vezes, no Festival de Cannes, por A Conversação (1974) e por Apocalypse Now (1979).
Ganhou em 1992 um Leão de Ouro concedido pela sua carreira.
Em 2010, é distinguido pela Academia com o prestigiado Prémio Memorial Irving G. Thalberg.